na sinceridade...
26 outubro, 2010
23 outubro, 2010
sirvam-se
nus alpes cumes alvejam
alvos flocais
focos tidais
tão poeira
cristalizam
si
napalm em minhas mãos.
umamãocomeumamão
ficou só.
sem
cor.
...
tão tão
tão
cai cai tesão
vai vai
tensão.
alvos flocais
focos tidais
tão poeira
cristalizam
si
napalm em minhas mãos.
umamãocomeumamão
ficou só.
sem
cor.
...
tão tão
tão
cai cai tesão
vai vai
tensão.
02 setembro, 2010
29 agosto, 2010
26 agosto, 2010
24 agosto, 2010
14 agosto, 2010
01 agosto, 2010
Podemos Pensar Sem Palavras?
Duas linhas paralelas
Num caderno brochurão
..........................................................................................................................................................
Põem as mãos num infinito
Se cruzando lá então
Entrelinhas
Vaguidão
Palavrinhas escritinhas
Se cruzando lá
em (??)
v
ã
o
16 julho, 2010
14 julho, 2010
09 julho, 2010
Re-u-nir-seadinst^ancia -
Weblinkcom Neto vive s'o, isolado em sitio a pouco distar de uma submetr'opole normal qualquer. Muito raras s~ao as vezes em que netinho dava-se com as pessoas em carne e osso da dita cidade. Nem ao menos para fazer compras desloca-se fisicamente de seu aconchegante recinto. Prefere ficar a enviar e-mails para lavanderia mais pr'oxima, a fim de que algum office boy buscasse suas roupas. Tem ele tamb'em o costume de aproveitar as comodidades ao tocar a p'agina da Mustaf'f'a Market e, passar a listagem das di'arias compras que sentia necessidades. Recebe, semanalmente, a visita de uma sorridente, pomposa mo'ca da faxina. Por'em, nosso inerte her'oi em quase nada confluia `a rapariga, pois estabelecera uma rela'c~ao estritamente t'imida, n~ao havendo assim campo para farturas. Em verdade, silhuetas vivientes parecem-lhe para nada servir. H~ao, sem em nada o despertar. Estranho, mas n~ao havia espa'co em seu delicioso sitio para animaizinhos de estima'c~ao, mesmo porque os 'icones de bichinho-clipinho que quando em vez aparecem no canto superior esquerdo de sua reluzente tela s~ao para ele muito, muito divert'idos. Enfim, relacionar-se com o Pentium 'e o que nossa quase autista personagem mais ama fazer. . . Dias, meses at'e fica ele sentado em seu penico girat'orio, totalmente absorto no ^amago da virtualidade, conectado ao cybersensorial de zilhares de seres aprendeu netinho v'arias linguagens. Fazes id'eia que at'e esperanto andava ele dedando ao teclado? Descobrira muit'issimas cousas, tornava-se a cada dia mais e mais culto, era um inforrico de marca maior. Assim 'e o colega Weblikcom...
Em bela manh~a, eis que uma manga-rosa despede-se do pr'oprio ped'unculo, dominou-se pela gravidade da lei e ousou pousar por sobre a caixa-volts que alimentava a ilha de netinho. Deu pane no PC. E nele, tamb'em. Ao passo que, primordialmente viu-se em extremada f''uria sentiu-se em cybherrm'etico contexto pict'orico. Apenas melanc'olica solitude. A caoticidade do tudo ao mesmo tempo agora a que deveras acostumado estava desabou-se por seu ser. RE-conectaria a rede? `Aquele quantum?
. . .
Quenadaoqu^e: tocou uma luz em meio ao palimpseto de sua moleira e eis que, repentinamente, esteve a ouvir um sino que o atordoou como a risada hist'erica dum Woodspecker bicolor.
Uma coisa de cada vez, acalmou-se um tiquinho resolvendo assim enfrentar o mundo e procurar algum psicoterapeuta de gabarito. Prestes, estaria cruzando a t^enue cerquinha-mataburros que o distava do real-concreto quando uma fagulha de lembran'ca atingiu-lhe alguns neur^onios-n'eticos. N~ao, apenas lembrou-se da infinidade de sitios de p'aginas back'up dispostos na rede. Nela adentrou ent~ao, acabou c'o mal contato na caixa-duracell, conextou-se uma vez mais e direcionou-se ao www.gguguglle.org.shiti e ent~ao em poucos parab'olicus segundinhos j'a o poder'iamos ver passando oralmente o # de seu Visa'crr^editex a fim de assim iniciar uma psychot'erapy VIP, on line.
/Death Valley'69./
Em bela manh~a, eis que uma manga-rosa despede-se do pr'oprio ped'unculo, dominou-se pela gravidade da lei e ousou pousar por sobre a caixa-volts que alimentava a ilha de netinho. Deu pane no PC. E nele, tamb'em. Ao passo que, primordialmente viu-se em extremada f''uria sentiu-se em cybherrm'etico contexto pict'orico. Apenas melanc'olica solitude. A caoticidade do tudo ao mesmo tempo agora a que deveras acostumado estava desabou-se por seu ser. RE-conectaria a rede? `Aquele quantum?
. . .
Quenadaoqu^e: tocou uma luz em meio ao palimpseto de sua moleira e eis que, repentinamente, esteve a ouvir um sino que o atordoou como a risada hist'erica dum Woodspecker bicolor.
Uma coisa de cada vez, acalmou-se um tiquinho resolvendo assim enfrentar o mundo e procurar algum psicoterapeuta de gabarito. Prestes, estaria cruzando a t^enue cerquinha-mataburros que o distava do real-concreto quando uma fagulha de lembran'ca atingiu-lhe alguns neur^onios-n'eticos. N~ao, apenas lembrou-se da infinidade de sitios de p'aginas back'up dispostos na rede. Nela adentrou ent~ao, acabou c'o mal contato na caixa-duracell, conextou-se uma vez mais e direcionou-se ao www.gguguglle.org.shiti e ent~ao em poucos parab'olicus segundinhos j'a o poder'iamos ver passando oralmente o # de seu Visa'crr^editex a fim de assim iniciar uma psychot'erapy VIP, on line.
/Death Valley'69./
14 junho, 2010
Mickey mando
No ar seco do trabalho,
No atalho num beco,
Onde a baixa umidade atacar narizes e olhos,
Eis que tudo é térmico,
Primeva força natural,
Sol sol, somente sol,
Lama sal Atacama e fim.
Leon de Aguiar
08 junho, 2010
01 junho, 2010
à vontade
caminho de esquiva
em meu terreno esquizo
só pra sacanear
meus monstros
olho-os
em cada olho
e subo
na esquina de todo coração
os postes de luz
palpitam cor de ferro
bons condutores de calor
e de um pouco de louvor:
fé que se esquenta é sempre verdade
e traz em si a potência da vontade
afinal,
com vontades não se brinca
e as bandeiras frementes
encostadas ansiosas
em meus pêlos
descem seus mastros
minha carne grita
a pele toda estendeu
seu forro de sonhos
no gramado de meus pensamentos
agora é a hora:
a dobra de minhas vontades
se desdobra em suaves afagos
em minha própria sombra confusa
sou por
não sou onde
30 maio, 2010
então...
Salvando o mundo você tem direito a um terreno?
Ou viveremos todos sob a aluguelcracia?
Por outro viés estão lá, as matas que de portas abertas
Esperam novos inquilinos.
Leon de Aguiar
10 maio, 2010
Seria ela, livre?
'I've got life, I've got my freedom' to Nina Simone
O livre dentro dela não pede morada, poderia ser o livre dela sem ela ou fora dela. Ele talvez não quisesse pertencer a ela, talvez ele queira dar-se, apenas por companhia, por prazer em compartilhar o livre de se ser, o livre ser ela, sem ser dela, sem ser meu ou seu!
Ela gosta de poder olhar pela fresta da janela e sentir que ninguém percebe seus olhares e muito menos seu pensar, ou quando ela fecha os olhos para ouvir melhor uma canção e parece ser só a canção no universo. Estes são os momentos em que os dois, ela e o livre, estão mais próximos.
Ele gosta de existir nesta canção ou neste pensar, e de ir além, de subir num balão todo colorido, como se fosse feito de retalhos, e subir, subir o mais alto. Acho que para se distanciar do que, na realidade, não é real. Talvez para sentir a falta da gravidade, e mesmo assim o movimento dos astros. Para sentir a densidade do existir à beira de um buraco negro, que deve ser a mesma sensação de quando as ideias estão passeando na linha entre o real e o surreal. O livre pode ser inclusive livre dele próprio, livre para escutar o que os próprios ouvidos permitirem ou para falar somente o que a própria boca decidir ou mesmo, para ver somente o colorido, seja do balão ou dos astros, seja das flores ou das estrelas, seja de um sorriso, do sorriso dela e, assim, permitir-se a liberdade.
Sim, ela o é!
Tatiares
Sim, ela o é!
Tatiares
03 maio, 2010
de Campos de Carvalho
12 abril, 2010
vapor tolo
falar de amores
sentir as cores
arder em flores?
ardores
ao ventilador
corpo em
desabotoe
e o
pavor
enamorado?
evapora-o todo.
Rodrigo Vallim
sentir as cores
arder em flores?
ardores
ao ventilador
corpo em
desabotoe
e o
pavor
enamorado?
evapora-o todo.
Rodrigo Vallim
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